O Brasil perdeu neste domingo (19), aos 92 anos, um dos maiores nomes do jornalismo esportivo: Léo Batista, jornalista, apresentador e locutor de renome internacional. Conhecido por sua “voz marcante”, Léo faleceu após uma luta contra um tumor no pâncreas, diagnosticado no início de janeiro. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde o dia 6 deste mês.
Foto: Renato Velasco | Arte/Memoria Globo
O velório de Léo Batista ocorrerá nesta segunda-feira (20), a partir das 14h, na sede do Botafogo, no bairro de General Severiano, na Zona Sul do Rio. A cerimônia será aberta ao público, permitindo que fãs e colegas de profissão prestem uma última homenagem ao homem que foi a voz de diversas gerações de brasileiros.
Com mais de 70 anos de carreira, Léo Batista construiu uma trajetória inesquecível, marcada por sua voz inconfundível e por sua paixão pelo jornalismo esportivo. Durante mais de cinco décadas, ele integrou a equipe da TV Globo, onde participou de diversos telejornais e deu voz a momentos históricos, como a cobertura da morte de Getúlio Vargas. Trabalhou até pouco antes de ser internado, sempre com sua imensa dedicação ao trabalho.
Nascido João Baptista Belinaso Neto, em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo iniciou sua carreira nos anos 1940. Ainda jovem, foi incentivado por um primo a participar de um concurso para locutor do serviço de alto-falante de sua cidade. Com sua habilidade única, logo conquistou espaço, transmitindo as notícias locais com a famosa saudação: “Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”.
A trajetória de Léo Batista foi marcada por uma dedicação inabalável ao jornalismo, sendo referência para jornalistas e narradores. Seu legado permanece vivo na memória de todos que o acompanharam ao longo de sua extensa carreira, seja nas coberturas esportivas ou nos momentos históricos que marcaram o Brasil.