Parceria Público-Privada para Construção do Hospital Infantojuvenil é Oficializada pela Prefeitura de Guarulhos

Foto: Lucas Dantas PMG

Campo do Esporte Clube Paulista

Em 31 de outubro, no Teatro Adamastor, o prefeito Guti formalizou uma parceria público-privada para a construção, equipamento e operação do novo Hospital Infantojuvenil de Guarulhos (HIG), destinado a jovens de até 20 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Situado no Parque Santo Agostinho, o HIG abrangerá diversas áreas, incluindo pronto-socorro, pediatria, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgias pediátricas e bucomaxilofacial, psiquiatria, UTI, enfermarias, e será equipado com tecnologia avançada de imagenologia.

Este projeto representa uma expansão significativa em relação ao atual Hospital Municipal da Criança (HMCA) no Centro. Guti ressaltou a amplitude da nova unidade, totalmente equipada, moderna e sustentável, oferecendo 4,7 mil consultas mensais por especialistas, um aumento de 57% em comparação com o hospital existente, e 136 leitos, um aumento de 62% em relação aos atuais 84.

A previsão é que o HIG realize 437 cirurgias por mês, e as enfermarias tenham capacidade para 542 internações mensais, superando as 43 das unidades de terapia intensiva. Edmilson Americano, secretário de Governo e líder das negociações para o projeto, enfatizou que o HIG tem o potencial de se tornar uma referência no atendimento de crianças e adolescentes na região do Alto Tietê, compreendendo 12 cidades e uma população estimada de 2,9 milhões de pessoas.

Adicionalmente, a infraestrutura projetada incluirá o Centro de Reabilitação – CER IV para tratamento especializado de pessoas com deficiências, e uma logística eficiente para acesso à esterilização de materiais, farmácia, lactário, rouparia e outros ambientes operacionais. A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre de 2024.

O novo hospital possibilitará economias significativas para a administração pública, eliminando o aluguel do HMCA, que atualmente custa em torno de R$ 76 mil por mês, ou R$ 912 mil anuais. O funcionamento sustentável do hospital, com placas solares, coleta de água e uso de iluminação e ventilação naturais, também contribuirá para a economia e eficiência ambiental.