Santos com time reserva é goleado por 4 a 1 pelo Flamengo

Gabigol converteu dois pênaltis em jogo do Flamengo contra o Santos Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo

O técnico Cuca está com um enorme dilema no Santos. Com desfalques importantes no meio-campo, não sabe ainda qual time mandará a campo diante do Grêmio. A escolha das peças definirá se ele vai administrar o empate sem gols ou buscará um gol para ampliar a vantagem no confronto das quartas de final da Libertadores.

Diego Pituca está suspenso e Soteldo, atuando como armador, fora por causa da covid-19. As peças escolhidas nos treinos desta segunda e terça-feira é que vão definir o esquema: ousado ou mais precavido.

Com a igualdade por 1 a 1 em Porto Alegre, o Santos se garante se não levar gols. Novo 1 a 1 dá pênaltis e acima disso, avançam os gaúchos. Cuca não quer atrair o adversário, ao mesmo tempo que teme se expor sem necessidade. Isso está tirando seu sono.

“Tenho de pensar bem na definição da estratégia. Se vamos administrar o 0 a 0 ou se buscaremos um gol para ampliar a vantagem”, mostrou preocupação. “A estratégia passa pela escolha dos jogadores. Temos algumas opções e vamos pensar bem”.

Cuca sabe que será uma batalha e admite que ter poupado os titulares na goleada diante do Flamengo pode ser decisivo. “Tenho de dar condição a meu time de jogar na quarta-feira na melhor condição possível”, observou, assumindo a responsabilidade na derrota por 4 a 1.

“Teria uma influência grande (os 4 a 1 em relação ao jogo com o Grêmio) se tivesse levado o time titular”, advertiu. Cuca elogiou Bruninho, o autor do gol, e também viu uma boa apresentação de Madson. Não estranhe se ele optar pelo lateral no meio, em dobradinha pela direita com Pará.