Caso Mariana: laudo aponta abuso sexual e morte por asfixia

O laudo necroscópico realizado pelo IML de Araraquara apontou que a universitária Mariana Bazza foi estuprada antes da morte.

Ainda segundo o laudo, o acusado Rodrigo Pereira Alves ameaçou Mariana com uma faca além de usar um pedaço da própria blusa da vítima para vendá-la e amordaçá-la.

A Polícia Civil de Bariri (SP) afirmou que a estudante Mariana Forti Bazza, (19), teve os pneus de seu carro esvaziados por Rodrigo Pereira Alves, (33).

A vítima e a amiga saíram da academia por volta das 8h de terça-feira. A colega disse à polícia que pegou sua motocicleta e saiu em direção ao trabalho. Já Mariana, segundo câmeras de segurança, dirigiu-se até seu veículo e notou que o pneu estava murcho.

Relembre o caso

A estudante de fisioterapia Mariana desapareceu após sair de uma academia, localizada em Bariri (SP), e aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro.

A foto do principal suspeito do assassinato foi enviada pela vítima em uma das últimas conversas com o namorado. A fotografia era para contar que o pneu havia furado e um homem estava ajudando-a.

Por meio dessas imagens, os investigadores chegaram até Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, que foi preso na última terça-feira (24), em Itápolis. As fotos das câmeras de segurança também auxiliaram os policiais a identificarem o suspeito.

Os policiais disseram que Rodrigo indicou onde o corpo de Mariana foi deixado. Ele disse que não foi o responsável pela morte da vítima e alegou que outra pessoa havia participado do assassinato.

Na manhã de hoje (25), os policiais foram até o local indicado e encontraram a vítima morta, de bruços, com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço. Ela foi deixada em uma área de canavial, na zona rural de Ibitinga.

Polícia encontra o corpo de Mariana Bazza em um canavial

As câmeras de segurança auxiliaram nas provas do crime

As câmeras de segurança mostram o momento em que ele oferece ajuda e leva o carro da vítima até uma chácara em frente. O proprietário do lugar disse que Rodrigo foi contratado para pintar e realizar manutenções no ambiente.

Os vídeos mostram o carro saindo do lugar às 9h30, mas de acordo com o delegado, quem dirigia o veículo era o suspeito. O automóvel foi encontrado em Itápolis, havia uma faca debaixo do banco, mas sem sinais de sangue ou violência.