Acaba sequestro de ônibus na ponte Rio-Niterói: polícia mata criminoso

Foto: Antonio Lacerda/EFE

Bandido foi atingido na perna. Ainda não se sabe qual foi a motivação do crime. Segundo a PM, reféns foram liberados e ninguém ficou ferido.

Após três horas e meia de cerco, chegou ao fim o sequestro do ônibus da viação Galo Branco na Ponte Rio-Niterói, Rio de Janeiro. O bandido foi baleado na perna às 9h02 por um atirador de elite ao descer veículo.

Segundo informações da Polícia Militar, o sequestrador, que usava uma arma de brinquedo, foi neutralizado. Os 36 passageiros mantidos como reféns passam bem. As duas pistas da ponte Rio-Niterói seguem interditadas. O Centro de Operações do Rio de Janeiro pede para que as pessoas que chegam de Niterói utilizem o serviço de barcas para fazer a travessia.

O sequestro teve início por volta de 5h30 da manhã desta terça-feira, 20, quando um homem armado, que se identificou como policial militar, entrou no ônibus. Meia hora após o embarque, ele ordenou que o condutor atravessasse o veículo na pista.

Identificado como Wendel, o homem de 20 anos, não fez nenhuma demanda específica. Apenas afirmou portar um revólver, uma pistola de choque e combustível, e chegou a ameaçar colocar fogo no coletivo. A motivação do sequestrador ainda é desconhecida, mas a PM considera que a ação foi premeditada.

Depois da morte do sequestrador, o governador Wilson Witzel (PSC) foi à Ponte Rio-Niterói de helicóptero, abraçou os policiais e vibrou com a ação dos agentes de segurança. Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que “não ter que ter pena do sequestrador”.

“Primeiro, eu quero agradecer a Deus. Não foi a melhor solução possível, o ideal era que todos saíssem com vida, mas tomamos a decisão de salvar os reféns”, afirmou Witzel.