PF prende quatro pessoas suspeitas de hackear celular de Moro

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) prendeu quatro pessoas nesta terça-feira em operação que investiga a invasão no celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro. De acordo com nota da PF, as ações, batizadas de Operação Spoofing, tem a intenção de desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos.

As prisões temporárias foram realizadas em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto, todas no estado de São Paulo. A PF cumpriu ainda sete mandados de busca e apreensão.

As prisões ocorreram principalmente na manhã de hoje, mas só foram divulgadas à imprensa no meio da tarde. “As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”, informou de forma sucinta a corporação. A autorização para as buscas e prisões foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.

O ministro teve o aparelho desativado no início do mês passado, após perceber que havia sido alvo de ataques virtual. Segundo relato de Sérgio Moro à PF, ele recebeu ligações com o próprio número e suspeitou da clonagem do aparelho.

“Spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é” explicou a PF na nota.