(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press) CB-Correio Brasiliense
Manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios para participar do ato a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e em defesa da reforma da Previdência. A concentração se deu em frente à Biblioteca Nacional de Brasília e contou com trios elétricos.
Dois bonecos infláveis foram usados, um em representação a deputados com os bolsos cheios de dinheiro, num repúdio à corrupção, e outro em homenagem ao Ministro da Justiça, Sérgio Moro, caracterizado como um herói. Ao microfone, manifestantes fizeram orações endereçadas ao presidente.
Também houve concentração em frente ao Congresso Nacional. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cerca de 10 mil manifestantes ocuparam a área do Eixo Monumental. Pelas redes, a previsão dos organizadores era de reunir 3 mil eleitores de Bolsonaro. Já a PM estimou o público em 600 manifestantes.
Uniformes da Seleção Brasileira, camisetas estampadas com o rosto do presidente e empunharam bandeiras do Brasil. Durante a passeata, entoaram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), mencionaram o impeachment de ministros e portaram cartazes com pedidos de afastamento de deputados do Centrão. A marcha seguiu até o Congresso Nacional e houve dispersão por volta de 12h.
Em Belo Horizonte repórter e cinegrafista da TV Globo foram hostilizados pelos manifestantes pro-Bolsonaro
Um grupo de manifestantes impediu a TV Globo de cobrir a manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, neste domingo. Atos em várias cidades do país reúnem apoiadores das pautas do governo federal, como a reforma da previdência.
Um repórter, um cinegrafista um auxiliar tiveram de se retirar por serem perseguidos com xingamentos e palavras de baixo calão.
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press )
A equipe tentou se desvencilhar mas foi seguida até entrar no carro por apoiadores de Bolsonaro que bradavam contra o que chamaram de “jornalixo” e faziam videoselfies para registrar o momento.
No carro de som, os líderes do movimento disseram que a imprensa vai distorcer a manifestação e dizer que foi uma “marolinha”, mas que na verdade foi um tsunami.
Ainda segundo eles, a manifestação do último dia 15 em defesa da educação estava cheia porque “diretores comunistas” e “professores doutrinadores” liberaram alunos.